1. |
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Se eu soubesse, eu te diria
Eu tentaria não esconder
Palavras cruas em estantes
Gavetas cheias de papéis
Rasuras que não se completam
O que iria acontecer?
Minha palavra contra a sua
Uma lembrança a se esquecer?
Eu não me importo mais com seus fantasmas
Deixo eles pra depois
E nem que seus demônios me afoguem
Ainda vou emergir
Pode ser sempre assim
Quanto você quiser
Mas não vou costurar mais um segredo seu
Não passe para mim
Pois eu não vou estar
Aqui quando o seu maior medo te devorar
Pode ser sempre assim
Quanto você quiser
Mas não vou costurar mais um segredo seu
Não passe para mim
Pois eu não vou estar
Aqui quando o seu maior medo te devorar
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2. |
Símbolos Astrais
03:25
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Posso contar os pontos feitos na sua mão
Mas não consigo dizer se isso ainda é azar
É inegável que seu corpo anda pesado
Ao menos tente admitir
Não se engane com histórias tão banais
Com maldições ou símbolos astrais
Areias mornas vão rasgando seu olhar
Mostrando o tempo derretendo em suas mãos
Não se perca em devaneios, pois nem tudo é contradição
Reconstruindo o seu castelo de papel
Suando ao sentir o cansaço te chamar
Não tente resistir e durma mais um pouco
Agora é tarde pra fingir que pode mais
Não se engane com histórias tão banais
Com maldições ou símbolos astrais
Areias mornas vão rasgando seu olhar
Mostrando o tempo derretendo em suas mãos
Não se perca em devaneios, pois nem tudo é contradição
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3. |
Pétalas
04:07
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Me desculpa se eu não souber o que falar
Eu penso tanto, eu penso tanto e nada vem
Ainda mais agora que não dá mais pra aspirar
Eu não consigo me mexer
Mas deixe o meu corpo acordar sozinho quando o sol aparecer
Fale muito, mas não fale alto, diga tudo o que você quer desfazer
Já nem me lembro das verdades em que engasguei
Eu custo muito, eu não consigo acreditar
Ainda mais agora que não sinto mais meu ar
Voltando pro meu peito, eu não quero acreditar
Diga logo tudo o que eu não posso, nem vou poder mais sentir daqui
Todo dia é sempre a mesma coisa, caem pétalas no seu jardim
Mas deixe o meu corpo acordar sozinho quando o sol aparecer
Fale muito, mas não fale alto, diga tudo o que você quer desfazer
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4. |
Maria Paula
02:47
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Não lembro do seu rosto, Maria Paula
Um tom tão dissidente, um lugar distante
Onde nada do que você faça, nada do que você diga vai
Encurtar o seu caminho
Eu ouço seus zumbidos, Maria Paula
Sussurros que não cessam. eu vi sua cara
Se fechando ao ver o que eu disse
Espelhando o sonho de ser mais e acabar sendo metade
Cantando vitória antes do apito final
A sangria é facil de notar
Esconda as cartas antes que o jogo vire
É só questão de tempo, vermelho coral
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5. |
Sacerdotisa
03:42
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Eu quero procurar
Viajar no fundo dos seus olhos
Sacerdotisa, abra seu leque
Vejo suas cordas indicando minha falha
Não quero me alongar
Viver em lapsos de memória
Sacerdotisa, mostre seu jogo
Vejo seu sorriso indicando a Fortuna
Não pule minha vez como em todo lugar
A Roda vai diminuindo a cada olhar fugaz
Julguei me redimir, não vou me arrepender
A Carruagem está passando e eu não vou perder
Não pule minha vez como em todo lugar
A Roda vai diminuindo a cada olhar fugaz
Julguei me redimir, não vou me arrepender
A Carruagem está passando e eu não vou perder
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6. |
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Pedras na sala de estar da sua casa
Eu sei lá, gira a garrafa e vamo ver
O que cair, não ligo se for dessa vez
Mas olha só, não diga que eu não te aviseI
Ela vem como se não sentisse nada
Abafou, mas nunca escondeu seu jogo
Nem tentei acostumar com a presença que ela tem
O mundo para só pra mim
Porque nada é realmente o que parece
Paranóias tecendo teias na minha mente
As agulhas furam todas as sementes
Que eu plantei pra nunca mais me enganar
Mas você está aqui
Você pode me ouvir
Eu espero que sim
Não quero mais me enganar
Mas você está aqui
Você pode me ouvir
Eu espero que sim
Não quero mais me enganar
Pedras na sala de estar da sua casa
Eu sei lá, gira a garrafa e vamo ver
O que cair, não ligo se for dessa vez
Mas olha só, não diga que eu não te aviseI
Pedras na sala de estar da sua casa
Eu sei lá, gira a garrafa e vamo ver
O que cair, não ligo se for dessa vez
Mas olha só, não diga que eu não te aviseI
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7. |
Ceticismo
02:21
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Você cortou meus cadarços só pelos "por quês"
Então perdi o equilíbrio
Sem me explicar a razão, você só me deixou com respostas inseguras
Que só você pode esclarecer
Não me chame de cético por não entender
Se nunca vi por aqui, por que eu devo me ver?
Você não é um espelho e nem precisa ser
Não me deixe pensando nas coisas que você me disse
Meu sono se quebra, perde o sentido, eu me engulo
Se nunca vi por aqui, por que eu devo me ver?
Você não é um espelho e nem precisa ser
Acusam minhas condutas de serem por você, mas ninguém sabe de nada
Se eu respiro direito é porque deixei de ver, mas nunca fechei meus olhos
Posso acreditar e até morrer
Não me chame de cético por não me entregar
Se já estou em me meu lugar, por que preciso sair?
Você não é um espelho e nunca precisou ser
Não me deixe pensando nas coisas que você me disse
Meu sono se quebra, perde o sentido, eu me engulo
Não é meu problema se o seu rosto está rachado
Cole os cacos antes que seja muito tarde
Se nunca vi por aqui, por que eu devo me ver?
Você não é um espelho e nem precisa ser
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8. |
Ametista
03:33
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Todas as chances que eu tenho parecem sair
De projeções que eu ando tendo quando vou dormir
E mesmo que eu acorde ainda tenho elas aqui
Como uma espécie de dever que eu devia cumprir
Mesmo assim
Vejo sua mão
Cobrindo o rosto pra esconder
A intenção
De me contar
Tudo o que não podia ser
É tão fácil, mal posso esperar
Pra poder te ver
Informações que eu não precisava filtrar
Agora entram no meu espaço sem bater
Uma malícia que disfarça a noção
Só quem jogou seu jogo sabe combater
"É impossível saber tanto igual você"
Ao menos é o que você pensa ao ceder
Mas diga mais
Fale alto, quero ouvir
O seu perdão
A sua deixa
Ao perder
Projeções não são a solução
Ametista, choque-rei
Cheque-mate outra vez
Seu peões já estão no chão
Espalhados em padrões
Como estradas eclodindo
Deixando enormes partições
Ametista, sua razão
Não surtirá mais confusão
Nessas vigas, construções
Todas elas entre vãos
Não me diga mais uma palavra que não seja verdade
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9. |
Ursa Maior
03:27
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Os seus mistérios já parecem ser tão rotineiros
Palavras tão pesadas ditas em tão pouco tempo
Espero que seus rostos se entendam
Mas até quando vamos navegar?
Sei que ainda há tempo pra conciliar as perdas
Mas desse jeito tudo parece tão incerto
Ursa maior, mostre um sinal
Um caminho de luz, Aurora Boreal
Rastros de paz no inferno astral
Seja maior que uma constelação
Os fios que se emaranhavam entre suas verdades
Não finja que não sabe, diga tudo agora
Pois amanhã tudo será exposto, você e suas vontades
Nada será desperdiçado
Isso não é uma profecia
Infelizmente é a verdade
Mas ainda sim tudo parece tão incerto
Ursa maior, mostre um sinal
Um caminho de luz, Aurora Boreal
Rastros de paz no inferno astral
Seja maior que uma constelação
Ursa maior, mostre um sinal
Um caminho de luz, Aurora Boreal
Rastros de paz no inferno astral
Seja maior que uma constelação
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10. |
Alpha Centauri
04:16
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Meu amor e a sua imensidão não vão sumir tão cedo do meu coração
Então não me deixe terminar de escrever o seu recado
Eu tenho sangue quente igual vocè
Mas não me diga o que eu não posso entender agora
Não me diga o que eu não posso entender
Só esteja onde queira estar
Do meu lado ou em qualquer lugar
Eu espero o tempo me curar, mas não consigo evitar
Me guie, me faça pertencer
Não me deixe terminar
De escrever o meu recado
Eu tenho sangue quente igual você
Meu corpo anda tão estranho
Ouço seu canto em quase toda parte
Mas eu sigo já sabendo o que vou encontrar
Eu espero
Só esteja onde queira estar
Do meu lado ou em qualquer lugar
Eu espero o tempo me curar, mas não consigo evitar
Me guie, me faça pertencer
Não me diga o que eu não posso entender agora
Não me diga o que eu não posso entender agora
Não me diga o que eu não posso entender agora
Não me diga o que eu não posso entender agora
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